
Quer entender como exportar do Brasil para os EUA? Se sim, você não está sozinho. Com a globalização cada vez mais presente nos negócios, muitas empresas brasileiras buscam expandir suas operações além das fronteiras nacionais, e os Estados Unidos representam um dos mercados mais atrativos.
Embarcar nessa jornada de exportação pode parecer desafiador à primeira vista, mas com o conhecimento adequado e as estratégias corretas, é possível alcançar sucesso nesse processo.
Neste artigo da Dux Logistics, vamos mostrar o passo a passo para exportar do Brasil para os EUA, desde a pesquisa inicial até a entrega final dos produtos, fornecendo informações relevantes para ajudá-lo em tal segmento. Saiba mais no post!
Afinal, como funciona para exportar do Brasil para os EUA?
Exportar do Brasil para os Estados Unidos envolve uma série de etapas e procedimentos, que devem ser seguidos com cuidado para garantir uma operação bem-sucedida.
Por essa razão, separamos algumas orientações gerais para te ajudar nesse percurso. Confira:
Identificação do mercado alvo
Realize uma análise de mercado para compreender a procura por seus serviços nos Estados Unidos.
Tenha em mente que seu negócio pode continuar em língua portuguesa, já que há uma considerável comunidade brasileira no país. Avalie a concorrência e encontre oportunidades para se destacar.
Registro da empresa no Brasil
Verifique se o contrato social de sua empresa menciona a exportação de seus serviços. Caso contrário, será necessário atualizá-lo para incluir essa atividade. Esteja ciente dos requisitos legais tanto no Brasil quanto nos EUA para a exportação de bens e mercadorias.
No geral, certifique-se de que seu negócio esteja devidamente registrado e em conformidade com as leis brasileiras.
Análise de viabilidade e planejamento financeiro
Avalie a viabilidade financeira de exportar seus serviços. Elabore um planejamento financeiro para cobrir os custos relacionados a impostos, taxas alfandegárias e outros encargos.
Certificações e normas
Assegure-se de que suas atividades atendam aos padrões e regulamentações dos Estados Unidos, quando aplicável.
Considere a obtenção de certificações que possam aumentar a credibilidade de seus serviços no mercado internacional. Consulte os órgãos governamentais pertinentes, como o Ministério da Economia e o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, para informações específicas sobre regulamentações e procedimentos de exportação.
Parcerias e networking
Estabeleça parcerias locais nos Estados Unidos, se possível. Participe de eventos do setor e construa sua rede de contatos.
Logística e entrega
Desenvolva um plano logístico eficiente para a entrega de seus serviços. Leve em consideração as diferenças de fuso horário e planeje os prazos de entrega adequadamente.
Aspectos fiscais
Compreenda as implicações fiscais da exportação de serviços para os EUA.
Contratos e acordos
Elabore contratos claros e abrangentes que detalhem os termos do serviço, os prazos, as condições de pagamento e outros detalhes relevantes.
Promoção e marketing
Adote estratégias de marketing específicas para o mercado norte-americano. Utilize plataformas online, redes sociais e outras ferramentas para promover seu negócio.
Suporte ao cliente
Estabeleça um sistema de suporte ao cliente eficiente para atender às necessidades dos clientes nos Estados Unidos.
Exportar do Brasil para os EUA requer planejamento cuidadoso, conformidade com regulamentações e uma abordagem estratégica para alcançar o sucesso no mercado internacional.
Com diligência e comprometimento, as oportunidades de exportação podem se tornar uma realidade para empresas brasileiras em busca de crescimento e expansão.
Lembre-se: o planejamento é fundamental para o sucesso!
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Exportar para os Estados Unidos: o que você precisa saber?
Exportar para os Estados Unidos pode abrir diversas oportunidades para empresas brasileiras, mas é fundamental entender alguns aspectos importantes antes de iniciar esse processo.
Os principais pontos são:
Regras de exportação
A média das tarifas nos Estados Unidos gira em torno de 3,5%. Além disso, o exportador deve estar ciente dos aspectos legais comerciais do país, como regulamentos alfandegários, restrições específicas e limitações na importação de diferentes produtos.
Existem também leis nos EUA que podem proibir a entrada de certas mercadorias ou impor restrições sobre seu acesso, distribuição, armazenamento ou uso em portos. Alguns produtos podem exigir tratamento especial, rotulagem ou processamento prévio para serem liberados.
Devido à natureza técnica e, muitas vezes, complexa dessas questões, alguns negócios optam por contratar empresas de logística para orientá-las nesse processo.
Estrutura tarifária
A estrutura de tarifas de exportação para os Estados Unidos consiste em três tipos diferentes de taxas, conforme listado abaixo:
- Ad valorem: calculada como uma proporção do valor do produto importado;
- Específica: baseada na unidade de comercialização da mercadoria;
- Mista: combinação das duas taxas anteriores (ad valorem e específica).
As informações detalhadas sobre a interpretação de cada uma dessas taxas no sistema tarifário podem ser encontradas no site da United States International Trade Commission.
A alfândega americana, geralmente, considera o valor pago pela mercadoria no país de origem, adicionando despesas incorridas pelo comprador. Esses gastos podem incluir:
- Custos de embalagem;
- Pagamento de comissões;
- Royalties;
- Taxas de licenciamento;
- Assistência técnica.
As empresas americanas que importam produtos qualificados sob o Sistema Geral de Preferências (SGP) estão isentas de tarifas de importação. Contudo, essa regra não se aplica a todas as mercadorias, já que algumas não estão na lista de mais de quatro mil itens que se qualificam para o SGP.
Documentação
O portal do Siscomex disponibiliza uma série de orientações e alertas para os exportadores, visando evitar inconsistências entre os dados contidos nos LPCOs (Licenças, Permissões, Certificados e Outros documentos) e as DU-E (Declaração Única de Exportação).
Considerando que o processo pode variar conforme a atividade da empresa ou o tipo de mercadoria exportada, é necessário estar atento às especificidades de cada negócio. Portanto, não existe uma lista padrão de documentos que se aplique a todas as operações de exportação.
Classificação de mercadorias
O procedimento de Classificação Fiscal de Mercadorias é essencial para identificar os códigos dos produtos a serem exportados. No Brasil, esse processo é conduzido por meio do sistema NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul).
Nos Estados Unidos, por sua vez, a classificação é determinada conforme a tabela aduaneira do país, conhecida como “Harmonized Tariff Schedule of the United States (HTSUS)”. Portanto, cabe ao importador assegurar que a classificação dos produtos tenha sido feita de maneira precisa.
Além das considerações técnicas associadas a esse procedimento, é de suma importância realizar uma análise de mercado e entender as demandas dos consumidores nos Estados Unidos em relação ao produto oferecido pela empresa antes de iniciar a exportação.
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Centro de distribuição Guarulhos
Conte com a Dux Logistics para adentrar no mercado da exportação
A regulamentação de importação nos Estados Unidos é complexa, demandando dedicação do exportador.
Conforme orienta o guia elaborado pelo Ministério das Relações Exteriores sobre exportação para os EUA: “A nomeação de um agente frequentemente representa a opção mais viável e econômica para entrar no mercado”.
Dessa forma, a Dux Logistics, que possui armazém em Guarulhos e Miami, é composta por um time de pessoas que impulsionam negócios por meio da logística internacional de importação e exportação há mais de 10 anos.
Atuamos para o setor aéreo, marítimo e rodoviário 24 horas por dia, trabalhando de forma personalizada e com dinamismo para atender empresas em qualquer lugar do mundo.
Com escritórios e warehouses no Brasil, Estados Unidos e França, a Dux cresce e se consolida com base em uma meta: dar um passo à frente, todos os dias.
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